E as lembranças dessa terra voltaram... o outono mostrou a cara, trouxe as nuvens, a garoa, dispensou o sol, e deixou tudo mais molhado... e mais frio... e mais triste. Mas tudo bem... já tivemos mais sol nesse verão do que em toda década passada...

Das reuniões e tais nesta semana, é inevitável não pensar, de novo, na quantia de tempo que dispendemos, seja para as famosas "tomadas de decisão", ou para o que é mais comum: Não decidir nada e acabar por marcar a próxima reunião...
Tudo bem, é legal participar dos processos, contribuir, estar onde as coisas acontecem... mas tem hora que enche o saco!!!
As atividades normais ficam em segundo plano, os horários precisam ser estendidos para que seja possível dar conta da mesma carga... e a coisa pegou de tal forma ontem que acabei ficando sem almoço... hoje, já passam das 13 horas e não estou com vontade de repetir o processo... a fome já chegou.

Então, um bom final de semana pra mim... semana que vem tem mais...

... sem palavras para expressar minha admiração absoluta frente ao incontestável poder de massificação dos meios de comunicação, especialmente a TV, e de modo ainda mais específico a Globo.

Uma parcela significativa da população (significativa mesmo) simplesmente parou, na noite passada, a espera do anúncio do finalista... e confirmou todos os falatórios dos últimos 60 dias, que haviam "previsto" o sucesso do tal indivíduo (naturalmente, contra todas as probabilidades)... pra ajudar, toda a máquina global esteve envolvida - desde o Video Show, Casseta & Planeta, Programa do Jô, todos voltados para o tal programa.
A estrutura encheu os olhos, a condução nos 60 e tantos dias foi brilhante, a premiação foi fantástica...

O cidadão comum viu tudo... foi dormir tarde, cansado, mas feliz... do pouco sono, acordar hoje foi difícil. No busão lotado o comentário foi um só... todo mundo falando dos carrões da galera, do dinheirão na conta, e o cidadão apertado, mas feliz... O cara até perdeu a hora, levou uma bronca do chefe, mas assistiu tudo... e está feliz ...

Continuo sem palavras... qual vai ser o próximo golpe pra prender a atenção do povo?

... Maria Eugêniaaaaaaaaaaaaaaa ...

Tem um monte de besteiras circulando na Internet, e a gente acaba colaborando com isso de um jeito ou outro... não costumo repassar histórias pra toda lista de e-mails, e fico com vontade de jogar umas pedras em quem faz isso. Mas a história abaixo merece um destaque, seja pela veracidade dos fatos, ou na pior das hipóteses pela criatividade do autor... e como você está lendo isso porque quer, toma lá:

"Vá ter azar assim no mato! A TV nos Estados Unidos mostrou um exemplo do que é estar no lugar errado na hora errada. A fonte é a Agência Reuters (?)... Prestem atenção nesta história maluca: As autoridades de combate a incêndios da Califórnia encontraram um cadáver em uma seção de floresta queimada, enquanto avaliavam os estragos de um grande incêndio florestal. O falecido estava vestido com um traje completo de mergulho, mais cilindro de oxigênio, pés de pato e máscara. A autópsia revelou que a causa da morte não foram as queimaduras, mas sim maciças lesões internas. O registro dental permitiu a identificação do corpo. A partir daí, iniciaram-se investigações para determinar como um mergulhador com traje completo de mergulho foi parar no meio de um incêndio florestal. Descobriram que no dia do incêndio a vítima tinha ido mergulhar em alto mar, a aproximadamente 20 milhas de distância de vôo da floresta. Os bombeiros, procurando controlar o fogo o mais rápido possível, acionaram uma frota de helicópteros equipados com baldes enormes. Os baldes eram baixados no oceano para enchimento rápido e, em seguida, eram transportados até a
floresta, onde a água era despejada. Dá para imaginar um negócio desses? Num momento, nosso mergulhador estava mergulhando no Pacífico, e no outro, dentro de um balde de incêndio a mil pés de altitude, sendo jogado com a água sobre a floresta em chamas. E você ainda acha que o seu dia está sendo ruim?"

Mas BAH, como dizem na minha terra... cada coisa... na mínima o indivíduo quando criança sonhava em ser bombeiro e seus pais convenceram-no a desistir da profissão... os riscos são muitos...

... de volta outra vez... e mantendo a similaridade do diário... uma forma não muito criativa de justificar pra mim mesmo, minha ausência deste espaço virtual.
Não, não são necessárias explicações, eu sei... mesmo assim, não fico de consciência tranqüila sem elas...

Mais uma semana fora. Um pouco de sul a mais, antes que o frio chegue (que anunciado por uma galera interessada em vender roupa de inverno, este ano está dando o "nó" em todo o mundo) :-)
No resumo, uma visita rápida a Torres, a última praia do Rio Grande do Sul, e única a ter pedras empilhadas na beira do mar... um visual bonito, é verdade.
Pra fechar o domingo, uma passada na "Nova Olaria", já em Porto Alegre... tem gente caindo para o lado de fora. Pra um domingo, 22 horas, deve ser efeito do calor... ou tem muita gente desocupada...

Depois da segunda de trabalho em "Porto" (mania de comer um pedaço do nome das cidades, já comum no sul do país - tem Sampa, Curita, Floripa...), a terça é de estrada. Algumas horas em Taquara, o almoço em Gramado pra não perder a viagem, e Caxias do Sul pra fechar. Como as raízes são da terra, se atravesso a cidade e não visito meus avós estou roubado... daí, que quinze minutos nos avós paternos, depois mais quinze nos avós maternos, e estou liberado. Uma hora e meia de trabalho e vamos encarar a serra de novo.

Rota do Sol... uma promessa do governo gaúcho, que completa uns 25 anos, e promete levar os gringos de cima da serra à praia em menos tempo... nos primeiros quilômetros, tudo certo. Boa estrada, bom asfalto, nenhum movimento. Mas anoitece. O asfalto acaba repentinamente e boa parte da serra ainda é "estrada de chão". Depois de 10 quilômetros, o asfalto aparece novamente, perfeito, sinalizado, tem até túnel no meio da serra, maravilha... dura pouco - ainda faltam 18 quilômetros de terra até a BR101. Passa das 21 horas, e um fusível teimoso teima em deixar o carro sem faróis. Com a ajuda de um bom farolete, de um borracheiro que "doa" uns fusíveis, e três ou quatro trocas depois, chegamos em Florianópolis... perdemos mais meia hora porque uma vaca encarou um caminhão na entrada da cidade e levou a pior - sujou a estrada.

Na falta de certeza e ausência de reservas, o hotel não tem vagas, e temos de procurar outro. São 2 da manhã... vamos dormir.
A quarta-feira chegou ligeiro. Mais um dia de trabalho, um clima muito gostoso, muitas opções naquele lugar fantástico... inclusive dormir... sono é coisa complicada.
Retorno na quinta... afinal, feriado é época de ficar em casa...

A páscoa foi legal... outras pessoas também resolveram ficar em casa no feriado... explico: na minha casa... nada a reclamar, muito legal mesmo... o coelho também foi gente boa, me fazendo esquecer das possíveis erupções vulcânicas na pele... pô, passei da adolescência faz tempo. Por outro lado, ainda é cedo para preocupar-me com os famosos quilos a mais. Vou passar essa semana comendo chocolate... e entre um ovo e outro, dou uma passadinha por aqui...
Té mais !!!