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O que pensei...
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Ainda não é tudo...
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Talvez tudoaquilo...



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   quarta-feira, novembro 21, 2001  
Íntegra de e-mail enviado nesta data para o famoso "fale com o presidente" da rede WalMart Brasil. Não estou me conhecendo... :-)

Saudações,

Gostaria de parabeniza-los pelo sucesso obtido com marca WalMart em Curitiba - PR, minha cidade de residência. Quando da abertura da loja Avenida das Torres, nesta cidade, ficou claro o cuidado com o visual, qualidade, e atendimento, entre outros itens. A isso, juntou-se uma política de bons preços, o que me tornou cliente desde os primeiros meses. Não faço parte, com certeza, do rol de seus maiores clientes - minhas compras mensais ficam na casa dos R$ 600,00 a 700,00 Reais - no entanto, quando os detalhes mencionados acima me são satisfatórios, considero-me fiel à marca.

Em 18 de outubro deste ano, entre outros produtos adquiridos em sua loja ( relacionados no cupom fiscal ST3706 OP00003406 TE13 TR01926 ), minha filha de 7 anos adquiriu um produto, um "bichinho" importado registrado apenas como "brinquedo" sob o código 17088149, pelo ínfimo valor de R$ 2,97, e que prometia, segundo a embalagem, aumentar de tamanho em 600%, desde que colocado em um recipiente com água. A embalagem prometia mudanças em 48 horas. No dia seguinte, o tal "bichinho" foi colocado na água. Após cinco dias, minha filha reclamou que não havia acontecido nada - de fato, não pude observar nenhuma mudança. Ela esperou uns 15 dias, a água ficou com um cheiro horrível e o tal "bichinho" do mesmo tamanho.

De minha parte teria ignorado o fato. Não me considero um cliente chato. Prefiro o prejuízo as tais reclamações - já encontrei pedra em refeição servida a bordo de vôo doméstico, e deixei por isso mesmo - e esta é a primeira carta deste tipo que escrevo. Mas minha filha insistiu; "estava com defeito e deveria ser trocado pelo mercado". Depois da insistência dela, no domingo 18/11, dirigi-me a loja, e antes das compras, fomos ao balcão de informações. A atendente escutou a história, pediu-nos que aguardasse-mos e depois de vinte minutos, apresentou-nos a pessoa responsável pelas "trocas", uma funcionária que atendia por Elenice. Esta escutou a história, olhou o cupom fiscal, e disse que o prazo para troca expira em sete dias. Tentei argumentar, quanto ao tipo do produto, mas ela encerrou a conversa dizendo nada poder fazer.

Entendo; a gerente de uma grande loja não pode perder seu precioso tempo com uma criança querendo trocar um brinquedo que não custou três reais. Ela tem atividades mais importantes a desempenhar. Mas me senti frustrado - tentamos transmitir a nossos filhos noções de cidadania, direitos e deveres, e quando vão, em uma primeira incursão pela defesa de seus direitos, recebem uma negativa rude de pessoas desinteressadas. Talvez fosse a preocupação da gerência, zelando pelo bom andamento financeiro da organização.

Lamento o fato; continuo cliente da loja - afinal, foi um ponto negativo em muitos outros positivos. No entanto, o que nos mantém fiéis a uma marca, mesmo quando os preços não são exatamente os melhores, são exatamente as pequenas coisas, a confirmação prática da teoria, a certeza de que os "200% de garantia" não são apenas uma frase bonita, mas a realidade do dia-a-dia.

Atenciosamente

Jeferson Elias de Souza
   . as 10:28 AM


   terça-feira, novembro 20, 2001  
É... estamos de volta...
O feriado não foi aquilo que comumente classificamos de "boa vida"... Uma convocação da empresa para uma tarefa diferente levou embora a quinta-feira. Quando se tem bastante espaço e um tempo razoável - 15 anos - consegue-se juntar uma quantidade imensa de "tranqueiras", aquelas coisas típicas do "quem guarda o que não presta sempre tem o que precisa"... foi a oportunidade; poderíamos montar um museu. Quanta coisa muda em quinze anos...
Mas... sempre tem um lado bom... mesmo quando chove. A tarde, choveu... e um banho de chuva é algo muito bom... foi bom, e isso não mudou...

Falando sério (e esse questionamento também não é novo)... o que você faz quando começa a chover? Sai correndo aos primeiros pingos, ou se permite demorar um pouco mais, curtir algumas gotas... caminhar devagar enquanto a água cai, um sorriso maroto no rosto, apenas observando o olhar de espanto das pessoas (os normais), que correm de um lado para o outro buscando onde abrigar-se?

Se sua desculpa era o frio, ele está indo embora, ao menos ao sul do Equador... é a oportunidade das chuvas de verão, mais uma chance pra jogar fora o complexo de museu, de ver-se livre de algumas manias de adulto responsável, de voltar a ser criança, de sorrir, de andar na chuva... e de gostar disso.
   . as 10:23 AM