Existem pessoas que entendem... algumas perguntas, por simples que sejam, merecem ficar sem resposta. Já a felicidade, sendo ainda mais simples, jamais fica sem resposta. Essas pessoas são meus amigos.
É véspera de feriado...
Existiu um tempo, onde os programas de feriado variavam em função da origem do dito dia... Desfilávamos no dia da Pátria, ou lotávamos as ruas para assistir os outros desfilarem... dia de santo, virava missa... e nos outros, poucos feriados que sobravam, os mais velhos recebiam o restante da família em casa para as reuniões costumeiras.
Hoje, feriado é sinônimo de festa, pouco trabalho, viagens, praia... um luxo para nós, povos do sul, permitido apenas quando se tem sol e calor... e não é sempre...
Estive pensando... se perguntasse aos passantes apressados de nossas ruas de cada dia, da origem, de onde veio a idéia de não fazermos nada amanhã, quem nos presenteou com mais um final de semana prolongado, antecipando a folga da maioria e garantindo uns trocados a mais para os outros... as respostas seriam as mais diversas, e confesso, também não saberia.
Ah, isso eu sei... pessoas irão aos cemitérios, comprarão flores e velas... são os trocados dos trabalhadores do feriado... a maioria no entanto, vai apressada, cumprindo um dever social, correndo para algo mais interessante a se fazer. "E se eu não for, o que os outros vão dizer..."
Não que eu discorde disso... ao contrário, também acho um programa muito deprimente... também prefiro festa, descanso, viagem, praia...
Mas as origens... essas foram embora, já faz tempo.
Enquanto esquecemos apenas os motivos dos nossos feriados, nenhum problema... ainda estamos no lucro... apenas quando esquecermos nossas origens, família, amigos... aí sim, sairemos perdendo...
"Se queres transformar-te num homem de letras, e quem sabe um dia escrever Histórias, deves também mentir, e inventar histórias, pois senão a tua História ficará monótona." Umberto Eco
... é um tempo de virtualidade absoluta, de uma dinâmica difícil de acompanhar. Máscaras dotadas de memória, e que podem ser medidas em hertz e bytes, tornam mais prática a arte dos disfarces, a distorção dos fatos, a manutenção de relações impossíveis, a invenção de histórias...
Acima dos terrores do outro lado do mundo, qualquer aventura pelo caminho das letras, inclui no contrato um medo... inconsciente, o medo de personificar, de escrever, de transmitir uma história sem graça, de palavras impopulares...
Muito se escreve... a quantidade de informação transformada em símbolos legíveis ultrapassa qualquer viagem numérica de anos anteriores...
Quanto disso tudo, aparece, surge do coração, é fruto de nossa própria essência? Quanto das palavras que enchem as telas e papéis reflete com sinceridade aquilo que pensamos, aquilo que somos?
Escrevemos para satisfazer o coração, naquela ansia de repartir o que acreditamos, de dividir o que nos torna completos?
Ou nossa vida toda, todas nossas palavras, o todo de nossa imagem, não passam de máscaras... e escrevemos, escondidos na virtualidade, evitando a todo custo a absurda impressão, de uma história monótona...
Final de semana bem movimentado... aliás, normal como tem sido ultimamente...
O almoço de sábado, na casa do Romualdo, se estendeu até as 17 horas (comer e conversar... precisa coisa melhor?)... e continuou com o ajuntamento da galera lá em casa, pra comer e ver filminho... depois das devidas votações, da escolha do primeiro filme (por sinal, bem escolhido - o Marcio conseguiu achar o "Duas Vidas") e da escolha do "cardápio", tudo certo. Telão na parede, intervalo pro rango ( o povo da pizzaria da esquina ficou alegre - saímos de lá com 11 pizzas e 10 refrigerantes... é, daqueles de 2 litros mesmo... ). A primeira sessão acabou cedo, ainda eram 23 horas. Metade da galera foi embora (criança tem de dormir cedo, pai vem buscar, essas coisas...) e o restante ficou pra segunda...
Ficou aquela bagunça, e no domingo, as 9 horas da madrugada, liga outro pessoal - estão vindo pro almoço - chegam as 10. Beleza, um domingão muito gostoso, assando um boi (só um pedacinho...) embaixo das árvores no quintal (tem uma jabuticabeira carregadinha), jogando conversa fora... o domingo acabou tarde, com aquela geral necessária na casa...
Ainda tinhamos dois aniversários pra ir a tarde, mas sem condições - ficamos devendo as desculpas aos aniversariantes... e hoje a noite tem mais um. O povo anda animado, e o final do ano ainda não chegou...
A propósito, um dos aniversários de ontem era do Guilherme, chefe e colega de trabalho... ficam registradas as felicitações por mais um ano de existência... (será que ficar mais velho merece felicitações??? Sei lá, ele que decida... :-)))
Vídeo@quilo @@@@@ dispensa comentários
@@@@ recomendo
@@@ bom
@@ pra dias de chuva
@ tempo perdido
Duas Vidas (The Kid – 2000) @@@@
Imagine... Você está chegando aos 40 anos, é um bem sucedido homem de negócios que adora mandar em todo mundo, que preserva sua intimidade ao extremo, um solteirão convicto. De uma hora para a outra, aparece na sua vida um moleque gordinho, bagunceiro... pior, é você com quase 8 anos de idade... as reações de ambos (Bruce Willis e seu “parceiro”mais novo) provocam boas risadas, a história é leve, e o final muito gostoso... vale a pena!
Homens de Honra (Men of Honor – 2000) @@@@
Costumo me perguntar: Algumas conquistas não custam demasiado caro? Qual o preço de um sonho? Esse sonho ou aspiração vale tudo isso?
Baseado em uma história real, os caminhos (e principalmente as pedras) que levaram Carl Brashear a ser o primeiro afro-americano a tornar-se mergulhador na marinha dos Estados Unidos em uma época onde tudo era muito complicado, os equipamentos eram ridículos, e o comportamento das pessoas idem (quase nada mudou)... e com dificuldades ainda maiores tornar-se o primeiro comandante negro da marinha...
No elenco Robert De Niro e Cuba Gooding Jr.
O Casamento dos Meus Sonhos (The Wedding Planner – 2001) @@@
Mais uma daquelas histórias – a vida da moça aparentemente toda certinha, que organiza altas produções para o casamento dos outros... mas continua sozinha. Um dia, o tão sonhado príncipe do cavalo branco aparece... e quando tudo parece estar dando certo... mais surpresas... aquelas da vida, que vive nos pregando peças...
Comédia romântica bem gostosa, e com a Jennifer Lopez bem comportada (é, aquela moça mesmo, coitadinha, cada vez mais “feia”) ...